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Eduardo Brandão
Comentário · há 8 anos
''A traição configura violação dos deveres do casamento (dever de fidelidade recíproca, dever de respeito e consideração mútuos etc – art. 1.566, CC) e, como tal, dá fundamento ao pedido de separação judicial por culpa, desde que a violação desses deveres torne a vida conjugal insuportável (art. 1.572, CC).''
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Eduardo Brandão
Comentário · há 8 anos
Concordo com o José.
Por incrível que pareça, nem os autores das ofensas são de fato racistas. Isso pode parecer um absurdo lendo-se o que foi o escrito por eles, mas é verdade.
Tanto o caso contra a Maria Júlia Coutinho, quanto o da Taís Araújo, foram planejados e postos em prática por um grupo sediado no Facebook denominado "Que Loucura Cara", onde os membros possuem uma faixa etária entre 14 e 16 anos. São adolescentes, brancos, negros, homossexuais. De toda raça, etnia ou opção sexual. Eles não fazem o que fazem por não gostarem ou terem preconceito por pessoas com a pele mais escura, eles fazem isso por um simples fato: repercussão.
O nível de vitimismo no Brasil têm alcançado patamares colossais, ficando bastante óbvio que a mídia irá falar deste tipo de caso demasiadamente.
"Por que não atacam brancos?"
Acha mesmo que este artigo seria escrito se a vítima fosse o Reinaldo Gianecchini?
A visibilidade do "ataque" nunca seria a mesma.
Mas não é de se estranhar se houver casos semelhantes contra figuras como o Jean Willys (famoso militante LGBT) ou a Kéfera (produtora de vídeos do YouTube muito famosa na internet, que vem defendendo causas neo-feministas). O que todos eles possuem em comum?
Ambos refletem a imagem de "minoria oprimida", e os agressores sabem que tudo que seja ofensivo à estes será divulgado em âmbito nacional, principalmente quando se trata de pessoas famosas.
O que está em questão não é racismo, mas sim um deboche à mídia, a justiça e a sociedade atual brasileira.
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Eduardo Brandão
Comentário · há 8 anos
''Filho, é para quem pode criar e dar amor.''
E desde quando a criminalização do aborto obriga alguém a cuidar da (s) sua (s) prole (s)?

''a Lei nº
8.069/90 prevê de maneira expressa, em seu art. , §§ 4º e que as gestantes e mães que manifestam interesse em entregar seus filhos para adoção têm o direito de receber assistência psicológica no período pré e pós-natal, "inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal", sendo certo que também cabe ao Poder Público fornecer-lhes assistência social e jurídica (além do disposto nos arts. 23, par. único; 90, inciso I; 101, inciso IV e 129, incisos I a IV, do ECA e em disposições correlatas contidas na Lei nº 8.742/93 - Lei Orgânica da Assistência Social/LOAS e na Lei nº 11.804/2008 - que dispõe sobre os"alimentos gravídicos", tal direito é decorrente do disposto no art. 226, caput e § 8º, da Constituição Federal), de modo que possam ter uma gestação saudável, e possam refletir livremente sobre seu destino e de seu filho.''

fonte: http://www.criança.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1537
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Eduardo Brandão
Comentário · há 9 anos
No ano passado, o jornalista Aydano André Motta chamou de ''fricote preconceituoso'' a atitude de pessoas que se retiraram do cinema durante cenas de sexo entre dois homens no filme ''Praia do Futuro''.
Sinopse: ''Praia do Futuro, Ceará. Donato (Wagner Moura) trabalha como salva-vidas. Seu irmão caçula, Ayrton (Jesuita Barbosa), tem grande admiração por ele, devido à coragem demonstrada ao se atirar no mar para resgatar desconhecidos. Um deles é Konrad (Clemens Schick), um alemão de olhos azuis que muda por completo a vida de Donato após ser salvo por ele. É quando Ayrton, querendo reencontrar o irmão, parte em sua busca na fria Berlim.''
(fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-204022/)
Em nenhum momento é citado que existe um ato de sexo entre homossexuais no filme.
A questão é: eu, por exemplo, odeio filmes musicais. Se eu fosse ao cinema assistir um filme e só descobrir no meio dele que se trata de um filme em que há musicais, eu iria me retirar da sala sem hesitar, pois não é uma coisa que me agrada e eu não gosto de ver. Acredito que isso também valha para este caso, você não pode obrigar as pessoas à verem aquilo que elas não gostam, não querem, ou não compactuam.
Segundo o dicionário, ''preconceito'' significa: ''qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico.''
Onde está o preconceito nessa situação?
As pessoas possuem uma opinião, elas não querem ver aquilo e ponto. Quando o jornalista afirma que isto é um ''fricote preconceituoso'', reflete-se que ele está tentando obrigar as pessoas a assistir as cenas do filme que possuem algo que elas não compactuam e não gostam pelo fato de ir de encontro com a opção sexual que elas escolheram, que por acaso, é heterossexual.
Logo, temos um caso de heterofobia explícita na mídia, que não foi noticiado e nem visto nos jornais. Afinal, isso nem existe não é? kkkk

Certo dia, um amigo foi abordado por um homossexual em uma festa, com quem conversou por alguns minutos sem nenhum problema. Após algum tempo, ele foi chamado para ir pra um local onde eles pudessem ''ficar mais à vontade''.
Ele, heterossexual, se recusou e disse simplesmente que não curtia. Nessas palavras.
Então o rapaz que era gay logo o respondeu: ''Como você sabe? Nunca provou. Tem medo de gostar?'' e logo o barulho das caixas de som foi abafado por risadas dele e de seus amigos. Essa é uma situação constrangedora e não tão rara, ocorrida pelo simples fato da pessoa questionada ser heterossexual e não se sentir atraída por pessoas do mesmo sexo.

Sem contar os grupos extremistas que diferem discursos de ódio fantasiados em ''luta por igualdade''.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterofobia#/media/File:Heterophobia.jpg

Sou contra extremismos, venha de que lado for. Respeito é bom. Os homossexuais merecem. E os heterossexuais, também.
Um grande abraço!
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Eduardo Brandão
Comentário · há 9 anos
''Tratar os desiguais com igualdade não produz igualdade nem aqui e nem na China.''

Vamos deixar de lado héteros e homossexuais e ir para um exemplo diferente:
Um bandido invade a casa de uma menina de 14 anos, o pai está trabalhando e a mãe saiu para comprar pão. Ele a espanca, estupra e depois a mata enforcando-a com as próprias mãos.
Ao ser encaminhado para a delegacia, ele foi recepcionado pela Comissão de Direitos Humanos e tratado dessa forma:
https://www.youtube.com/watch?v=-29cL_S6Pl8.
A família tornou-se um verdadeiro caos. A mãe precisa ir frequentemente ao Centro de Atenção Psicossocial da sua cidade para se tratar, pois já tentou se suicidar duas vezes, afetada pelo sentimento de culpa de ter deixado a filha sozinha. O pai não consegue viver, abandonou o emprego e não consegue mais sentir prazer em nada que faz, pois tudo lembra os momentos com a sua amada filha. Ainda lidando com toda tristeza pela sua perda, ao ver o estado em que sua esposa se encontrava ele entrou em depressão e acabou atirando duas vezes contra a própria cabeça, o que consequentemente o levou ao óbito.
O bandido por sua vez foi condenado à cumprir 30 anos de prisão, mas ao completar cinco pôde sair através do regime semiaberto por bom comportamento. Ele conseguiu um emprego em uma oficina como mecânico e agora vive a sua vida como se nada tivesse acontecido.

De fato, a sua frase se confirma.
No exemplo, a família da garota de apenas 14 anos foi completamente destruída e o responsável por isso passou por cima de tudo, como se vidas não significassem nada.
Mas ainda assim, ao ser preso, mesmo sendo o desigual da sua frase, foi tratado com igualdade.

Agora me responda Wagner, com toda sinceridade...
Se esse mesmo bandido, ao ser preso, fosse espancado pela polícia, estuprado e morto pelos detentos, da mesma maneira que ele agiu contra a garota de 14 anos, sofrendo da mesma maneira que fez alguém sofrer, você diria que isso produziu igualdade?
Pelo histórico dos seus textos e comentários, acredito que não.
A sua frase só se aplica naquilo que você acha conveniente.
Mas ainda assim, admito, você escreve muito bem e parece ser um cara inteligente. Uma palavra é capaz de mudar a sua vida: RACIONALIDADE.
Um grande abraço!
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Eduardo Brandão
Comentário · há 9 anos
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